segunda-feira, 1 de junho de 2015

tipos de sarau

sarau poder ser feito de:

  • música
 http://www.associacaotravessia.org.br/blog/wp-content/uploads/2015/05/Sarau-2015-Associacao-Travessia-231-300x142.jpg

  •  poesia


  •  teatro



  •  leituras de trechos literários

  •  dança

organizar um sarau

Como organizar um sarau

O sarau é um evento cultural ou musical onde as pessoas se encontram para se manifestarem artisticamente. Muito presente no contexto escolar, o sarau pode ter dança, música, poesia, livros, não importa o clima de descontração destes encontros é o que os torna ainda mais especiais e tão tradicionais. Veja como é simples organizar um sarau.
Geralmente é interessante formar uma comissão para organizar o evento. Um grupo entrosado com quem você possa dividir as atividades.

Planejar é fundamental

Definir como será o evento, se abordará música, literatura, poesia, entre outras ajudar a definir um cronograma mais preciso e interativo para os convidados.

Espaço

Dependendo do porte do evento você deverá definir um local amplo que permita a circulação de todos no dia do evento. Não se esqueça da acessibilidade para os convidados. Um local para deixar livros expostos como uma mesa grande por exemplo é um ótimo atrativo.Além disso pense na decoração e petiscos aos convidados. Lembrando que tudo deve estar relacionado ao objetivo do sarau, o que ele pretende promover.
Busque parceiros que possam auxiliar tanto com incentivo financeiros quanto emprestando equipamentos que serão necessários para a realização do evento.

Diferencial

Convidar grupos e artistas locais para participar ajudam a abrilhantar ainda mais este evento. Organize momentos de confraternização com os convidados, mesmo que sejam poucos os mobilizados, busque o máximo de interação e procure entreter os convidados durante o evento. Organize um espaço de interação onde os participantes que apenas estão visitando o evento possam contribuir de alguma forma com o evento, seja com uma poesia própria ou de algum autor famoso

Divulgação

Mobilize a comunidade, crie convites personalizados e divulgue para todos. Lugares como escolas, teatros locais, lojas são ótimos para colar cartazes do seu evento. Além, disso a internet é um grande aliado para a divulgação do seu evento.

Site Oficial do Sarau

Nossa dica de hoje para quem está planejando o sarau, é melhorar a organização com a criação do site oficial do seu sarau na plataforma de eventos oevento.com. É totalmente GRÁTIS e está super na moda.
Além do site oficial, é possível vender ingressos online, onde você cria os tipos de ingressos e os seus convidados poderão comprar e imprimir os ingressos pela internet. Após vender os ingressos, bastar solicitar o valor total das vendas para receber em sua conta bancária.


http://www.oevento.com/blog/tipos-de-eventos/como-organizar-um-sarau.do

 

gelo instantâneo







 

O segredo para conseguir fazer esse experimento em casa é usar água mineral e monitorar a temperatura do seu congelador a cada 10 minutos, para tirar as garrafas bem na hora que elas estiverem quase congelando.
Mas qual é a explicação Física para isso acontecer?
A água fica em estado líquido quando está entre 0ºC e 100ºC. Quando ela solidifica e vira gelo, ela está abaixo de 0ºC. No entanto, se a água for bem pura (por isso é importante usar a mineral!) e estiver paradinha, conseguimos deixá-la em estado líquido abaixo dessa temperatura.
Como ela já está prestes a congelar, o contato com um pouco de gelo ou uma leve batidinha na garrafa se encarrega da tarefa de solidifcar tudo. Esse fenômeno recebe o nome de sobrefusão ou super-resfriamento e também acontece em garrafas de cerveja

experiência para feira

feira de ciências

aqui algumas dicas 

Abaporu - Tarsila do Amaral


Abaporu é uma pintura a óleo da artista brasileira Tarsila do Amaral. Hoje é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino
Criação: 1928

O que é Abaporu


Abaporu é um vocábulo substantivo masculino formado pela junção de três palavras da língua tupi-guarani: aba, que significa homem, pora, que significa gente e ú, que significa comer. Assim sendo, o significado de Abaporu é “homem que come gente”, um sinônimo de antropófago.
 
 
marcel 2 anos

 

http://www.significadosbr.com.br/abaporu 

Candido Portinari

Candido Portinari é um dos principais artistas do Modernismo brasileiro, tendo pintado quase 5 mil obras, incluindo temas sociais, religiosos, históricos e elementos da natureza, como é o caso da obra Flores. Esse quadro foi escolhido pela educadora e especialista em gestão escolar Maria Raquel Duarte Pedrosa Dourado, de São Paulo (SP), para inspirar uma atividade de releitura da obra.
 

    essa releitura

um sonho impossivel






Um Sonho Possível   

Sinopse e detalhes

Michael Oher (Quinton Aaron) era um jovem negro, filho de uma mãe viciada e não tinha onde morar. Com boa vocação para os esportes, um dia ele foi avistado pela família de Leigh Anne Tuohy (Sandra Bullock), andando em direção ao estádio da escola para poder dormir longe da chuva. Ao ser convidado para passar uma noite na casa dos milionários, Michael não tinha ideia que aquele dia iria mudar para sempre a sua vida, tornando-se mais tarde um astro do futebol americano.

Baseado numa história real, Um Sonho Possível chega nos cinemas brasileiros depois de render um Oscar para Sandra Bullock e o mérito de mostrar que ainda existe gente boa no mundo. Se foi romanceado ou não, o que se percebe claramente é que o sucesso inconteste nos Estados Unidos tem, pelo menos, uma razão óbvia: a paixão pelo futebol americano. Contudo, ao juntar um personagem real do esporte idolatrado ao componente da pobreza, dos filhos abandonados, a fórmula se potencializou e deve ter contagiado até os membros da Academia, uma vez que o papel não dá para tanto. É honesto. 

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-132048/

COMO ESTRELAS NA TERRA, TODA CRIANÇA É ESPECIAL (DISLEXIA)




COMO ESTRELAS NA TERRA, TODA CRIANÇA É ESPECIAL (DISLEXIA)

A obra cinematográfica produzida por Aamir Kham, elucida a história de Ishan um menino menor de 10 anos de idade. Deslexo e cheio de alegria, sonhador e talentoso na pintura. Mora na índia com os pais e o irmão mais velho que sempre se desempenha bem nas atividades escolares.
De família economicamente favorável, Ishaon, frequenta boas escolas, mas não se desenvolve na leitura e escrita por isso fica fadada ao fracasso escolar. Nem a família ou a escola percebe ou talvez desconheça que o problema do garoto é uma necessidade especial, nisso repetente por 3 anos no terceiro período colegial. Como a burocracia da escola é rigorosa, impede sua permanência na instituição.  O pai, preocupado em prepará-lo para o mundo competitivo, coloca-o no internato no meio do ano letivo, tornando complicada a vida de Ishaon, pois não consegue se socializar com a turma, nem atender as expectativas da escola que aplica uma metodologia rigorosa com o lema ordem, disciplina e trabalho, por isso os professores punem com castigam e o ridiculariza em público, consequentemente, o menino fica depressivo. A partir de então, Ishaon ignora as ligações da família, perde a alegria de viver, se distanciando do único colega e de todos.
Com a saída do rude professor de arte, o clima na aula de arte recebe o método construtivista, com a chegada do substituto, o professor Nikumb, visto que traz experiências com crianças portadoras de necessidade especiais. Logo, Nikumb percebe que há um problema em Ishaon. Ao investigar a trajetória escolar e familiar descobre que o garoto tem dislexia, o qual revela para a família, mas o pai não consegue compreender. Sensibilizado, levantou em autoestima do menino apresentou artistas que se destacaram na ciência e na arte mesmo com problemas para aprender. Nikumlo cria situações de aprendizagem que revela o talento e a capacidade para superar a dificuldade. O ápice foi o concurso de pintura, momento em que toda comunidade escolar e extraescolar reconhecida a maior aptidão do Ishaon, o pupilo se rendeu ao mestre e deu um salto significativo na sua recuperação.

Crítica
Este filme explana situações semelhantes percebidas tanto no seio de famílias com nas escolas da nossa sociedade. Os pais, na correria diária não têm tempo para atender as necessidades do/a filho/a e passa para a escola a responsabilidade de formar o cidadão preparando-o competitivamente para o mercado capitalista, ignorando ainda, caso exista, as necessidades especiais. Na maioria das vezes, a escola tem uma proposta de ensino desvinculada com os casos especiais de aprendizagem, ou muitas vezes, a proposta até sinaliza para isto, mas na prática, essa minoria de alunos com necessidades especiais fica camuflada e sufocada em meio à maioria “normal”. Mas, necessário se faz, que os professores atuem com atitude como a do professor Nikumb. Qualificado no conhecimento, no método, na avaliação e na sensibilidade de resgatar vidas. Oportunizando, portanto, o aprender a conhecer e aprender a fazer[1].
 
https://www.google.com.br/search?q=filme+pedagogicos&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=ZFlsVbT8AsSggwSm9IKwDA
 
Para programar os trabalhos de campo, o primeiro passo é sugerir aos professores que façam uma boa pesquisa e procurem na internet e em guias de turismo e cultura informações detalhadas sobre destinos e eventos adequados ao currículo, ao projeto-político-pedagógico (PPP) e ao público atendido pela escola.

Vários museus e instituições culturais públicas e privadas de diferentes locais do Brasil recebem grupos gratuitamente e até oferecem ônibus para os alunos se a visita for agendada com antecedência. Fundações e empresas que organizam exposições e eventos temporários também costumam ser receptivos e alguns planejam ações que incluem monitoria especializada, orientação para os professores e transporte para atender às escolas. Vale consultar ainda as Secretarias de Educação, de cultura e de esporte do município e do estado para se informar sobre os projetos destinados a estudantes, além de considerar a possibilidade de negociar valores e de utilizar verbas definidas pelo Conselho Escolar para viabilizar as saídas.

Em Alvorada, na Grande Porto Alegre, a prefeitura oferece transporte gratuito para trajetos dentro do município desde que planejados com no mínimo 15 dias de antecedência. Uma vez por semestre, as unidades da rede têm um ônibus à disposição para saídas intermunicipais. Além das opções oferecidas pelo poder público, os gestores da EMEF Herbert José de Souza buscaram alternativas gratuitas para viabilizar outras atividades. A professora de Arte, Cecília da Silva Camilio, por exemplo, trabalhou com a turma do 6º ano os elementos formais da Arte - linhas, cores, texturas etc. - e organizou uma visita de observação com os alunos à Fundação Iberê Camargo, na capital. O museu - que, além do acervo do artista gaúcho, abriga exposições temporárias e realiza eventos ligados à arte contemporânea - oferece entrada gratuita e transporte para estudantes de instituições públicas.

É possível também organizar ações que dispensem grandes deslocamentos. Fique alerta, pois muitas vezes há opções de locais próximos que são perfeitos para trabalhos de campo. A EM Oswaldo Lima Filho, em Recife, por exemplo, aproveita a proximidade com um manguezal - localizado no Bairro do Pina, a apenas cinco minutos de caminhada da escola - para realizar aulas de Ciências com alunos da primeira etapa do Ensino Fundamental. Embora qualquer saída exija cuidados (leia dicas na página seguinte), passeios desse tipo prescindem de grande logística: não geram gastos com transporte, têm menos chance de extrapolar o tempo previsto e podem até dispensar alimentação das crianças no local, sendo portanto menos sujeitos a imprevistos. Esses fatores, segundo a diretora Ana Lúcia Ferreira, garantem a adesão total: "Como são atividades que fazem parte dos conteúdos regulares, é preciso que todos os alunos estejam presentes. E, nesses moldes, há menos resistência dos pais em autorizar a participação".

http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/como-organizar-boas-saidas-pedagogicas-passeio-excursao-695103.shtml?page=0

A IMPORTÂNCIA DE ATIVIDADES EDUCATIVAS FORA DO ESPAÇO FORMAL DA SALA DE AULA

As atividades educativas fora do espaço formal da sala de aula é um recurso que pode ser utilizados para enriquecer a transmissão de conhecimentos do conteúdo do ensino de ciências. E estas atividades fora do espaço formal da sala de aula, como por exemplo: visitas aos Museus, Parques, Jardins Botânico, etc. Tem como objetivo associar o conteúdo ministrado em sala com a realidade do meio e dos acontecimentos diários, proporcionando uma transmissão de conhecimentos de maneira descontraída e momentos de socialização. Desta forma, este trabalho tem como finalidade demonstrar a importância destas atividades educativas para ensino aprendizagem do conteúdo de ciências e auxiliar n a melhoria do rendimento escolar dos alunos.

Entrevista Sobre Inclusão Escolar.

enata Paschoalini, aluna do segundo ano de pedagogia nas Faculdades Integradas da cidade de Jaú, São Paulo, realizou esta entrevista, via web, com Elizabet Dias de Sá para um trabalho escolar.

P. O que é educação inclusiva?
R. É a educação para todos, isto é a educação que visa reverter o percurso da exclusão, ao criar condições, estruturas e espaços para uma diversidade de educandos. Assim, a escola será inclusiva quando conseguir transformar não apenas a rede física, mas, a postura, as atitudes e as mentalidades dos educadores e da comunidade escolar em geral para aprender a lidar com o heterogêneo e conviver naturalmente com as diferenças. Sugiro que você leia o livro "pensando e fazendo educação de qualidade": org: Maria Teresa Egler Mantoan, Editora Moderna, São Paulo, 2001.
A sinopse deste livro encontra-se disponível no "Banco de Escola", cujos endereços são: http://intervox.nce.ufrj.br/~elizabet e www.bancodeescola.com.

P. Como se constrói uma sociedade inclusiva? O que muda na vida educacional daqui para frente?
R. Com muita luta, labuta, tensões, conflitos, movimentos reivindicatórios organizados e desorganizados, insistência, persistência, atividades...É preciso fazer o possível e o impossível no plano pessoal e coletivo. É preciso identificar os projetos inovadores e combater os reacionários. É necessário identificar contradições, paradoxos e promover rupturas. É preciso sonhar, enfrentar pesadelos, superar o conformismo e não desistir da utopia. Não compreendi bem a segunda parte da pergunta. Creio que o contexto de conquistas legais, os avanços tecnológicos e as novas concepções no campo pedagógico, assim como a assimilação da educação como direito impõem uma mudança irreversível em relação aos modelos e parâmetros de educação escolar. Assim, os profissionais necessitam rever a ação pedagógica, produzir e assimilar novos conhecimentos para fazer frente às exigências da atualidade.

P. Fala- se muito também na integração do portador de deficiência. Existe diferença entre inclusão e integração?
R. Teoricamente, a integração pressupõe a adaptação do aluno à escola ou do sujeito à sociedade na qual está inserido. A inclusão parte do princípio de que a escola e a sociedade em geral é que devem ser transformadas para adaptar-se às necessidades de todos e de cada um. Por exemplo, uma criança com deficiência deve apresentar determinadas condições para ser integrada em uma escola comum. No caso da inclusão, é a escola que deve responder às necessidades específicas desta criança. O mesmo acontece com a sociedade que deve criar condições para responder às necessidades de todos e de cada um dos cidadãos. Caso contrário, uma pessoa que usa cadeira de rodas pode usá-la, mas, ela não entra nos ônibus e nos prédios públicos; uma pessoa cega domina bem o braille, a bengala e mesmo o computador e não tem como utilizar-se destes recursos nos espaços freqüentados pelas demais pessoas; uma pessoa surda sabe comunicar-se por meio da Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS e fica condicionada a comunicar-se somente com seus pares surdos ou com os profissionais e familiares que conhecem a LIBRAS. E o que dizer das pessoas com paralisia cerebral, síndrome de Down, nanismo entre outras?

P. Que tipo de ação pode ser sugerida, no sentido de tornar eficaz a inclusão do aluno com deficiência na escola regular?
R. Que as leis e prioridades sejam devidamente cumpridas e os investimentos aplicados com equidade, justiça, eficiência e agilidade; que os educadores, pais, especialistas etc concebam a inclusão como um direito e como um dever e não como uma imposição, um "carma" ou um pesadelo; que a matrícula seja assegurada ao aluno com deficiência e a escola providencie as condições para incluí-lo; que se invista prioritariamente na formação em serviço dos educadores na perspectiva da inclusão escolar...

P. Onde se encontram as principais resistências no sentido de se conseguir uma efetiva inclusão?
R. Na cabeça dos governantes e dos governados em geral. Sugiro que leia no "Banco de Escola" alguns textos sobre o tema. http//intervox.nce.ufrj.br/~elizabet ou em www.bancodeescola.com.

P. Uma das grandes barreiras a serem derrubadas está nos preconceitos em relação ao tema. Como você vê o problema?
R. Por um lado, o tema da inclusão vem se tornando um discurso fácil e pasteurizado. Por vezes, é tratado de forma simplista e artificial como uma panacéia para todos os males. Por outro lado, é uma prática difícil e trabalhosa, o que justifica a resistência por parte de alguns. Geralmente, isto ocorre com todo conhecimento ou teoria nova que, ao serem difundidos, costumam ser banalizados, deturpados ou descartados. Existe um intrincado jogo de interesses e de relações de poder por trás do preconceito e da resistência, sendo difícil romper com o conservadorismo e com o "status quo" das diversas forças atuantes neste processo.

P. Qual a vantagem para um aluno sem deficiência estudar ao lado de uma criança com deficiência?
R. Ele terá a oportunidade de vivenciar um conflito, de confrontar valores, praticar a cooperação e solidariedade. Vai crescer sabendo que existem pessoas de todo o tipo no mundo e que estas pessoas têm necessidades, condições e habilidades diferentes das suas. Poderá aprender a lidar com a diferença e naturalizá-la em seu convívio diário. Assim, talvez, no futuro, não estranhe tanto a presença de uma pessoa com deficiência ao seu lado.

P. O conhecido "quociente intelectual" não é mais suficiente? Por que hoje se fala tanto na "inteligência emocional"? Qual importância disto para nossa vida?
R. O chamado "QI" (quociente intelectual) não é suficiente, nem necessário, assim como o "quociente emocional" é outra banalização. Talvez, a "inteligência emocional" seja mais uma teoria supérflua que apresenta respostas simples para dilemas e problemas complexos.

P. Como a convivência entre as pessoas diferentes pode contribuir para as inteligências que cada um de nós possui?
R. Ao expandirmos o horizonte de nossas experiências, cultivamos a nossa capacidade de entendimento e a elasticidade de nossa(s) inteligência(s) a serviço do bem ou do mal.

P. O professor está preparado para a inclusão?
R. Não! Ele está preparado para excluir e ser excluído, pois foi o que aprendeu em sua trajetória e em sua formação. Os educadores foram e ainda são formados por instituições ou agências de formação seletivas ou excludentes. Por isso, não podemos esperar que estejam preparados e sim que sejam preparados no exercício de suas atividades.

http://www.bancodeescola.com/entrevis.htm

“A Educação na Era Digital” – entrevista de Martha Gabriel para Gestão Educacional

Educação distribuída em vários ambientes, incluindo os digitais, com maior foco no aluno. Para Martha Gabriel, consultora e palestrante nas áreas de marketing digital, inovação e educação, autora da obra Educ@r – A (r)evolução digital na educação (Ed. Saraiva), essas são as principais características do ensino na era das novas tecnologias. “Existir espaços físicos tanto quanto espaços virtuais é o [caminho] natural para esse cenário. Deve haver uma transformação das escolas para abraçar essa nova necessidade”, afirma Martha, em entrevista à Gestão Educacional. Ela destaca que as mudanças são profundas e acontecem no cérebro dos alunos e nas habilidades desenvolvidas, o que resulta em transformações sociais.

Apesar de a tecnologia estar presente no cotidiano de boa parte das pessoas, Martha comenta que o percentual de professores que usam a internet em sala de aula ainda é pequeno – em torno de 20%. Por isso, a transformação da escola passa pela capacitação e atualização do professor, que deve aprender a usar as ferramentas e a conectar com sua utilização o desenvolvimento das habilidades necessárias para os novos tempos: pensamento crítico, criatividade e conexão, tanto de dados quanto de pessoas. “O professor nunca foi tão importante. Ele é o agente catalisador dessa ‘paideia’ digital”, ressalta. Ela também chama a atenção do gestor para o fato de que a escola tem que estar atenta a todos os seus públicos – alunos, professores, pais, funcionários –, e sugere o uso da tecnologia para fortalecer a marca da instituição de ensino. Acompanhe, na entrevista a seguir, as orientações da especialista.
Gestão Educacional: O que se deve esperar da educação na era digital?
Martha Gabriel: A educação na era digital é muito mais focada no aluno e muito mais distribuída em vários ambientes. Assim, existir espaços físicos tanto quanto espaços virtuais é o [caminho] natural para esse cenário. Deve haver uma transformação das escolas para abraçar essa nova necessidade. As pessoas vão nascer e vão começar a utilizar [a tecnologia] dessa maneira. E elas não vão gostar de ficar confinadas. Estamos vivendo a segunda maior revolução cognitiva da história, e não temos noção de quanto isso vai impactar no desenvolvimento da sociedade. Veja quanta coisa que [antes] [era] impossível e começa [agora] a ser feita, de acordo com o que a gente observa nos últimos dez anos. A gente deve ver acelerando ainda mais nos próximos anos.
Gestão Educacional: E como a escola e o professor devem se preparar para esse cenário? Você ressalta que não adianta só dar a ferramenta tecnológica ao professor.
Martha: Exatamente. Defendo a educação para o professor. Precisa haver educação, capacitação, utilização de todas as ferramentas. E ele precisa entender não só como usar a ferramenta, mas como ela se conecta com outras. A palavra de ordem hoje é conexão, além de velocidade, mudança e inovação. Se ele [o professor] entender isso, vai ajudar o aluno a entender também, e aí vai encantar o aluno nesse processo. Há alguns vídeos que mostram que nada na história da humanidade foi feito por uma pessoa só. Tudo é remix, reaproveitamento, reutilização de invenção de outros, e a partir daí você vem com uma nova invenção. Nunca foi tão fácil fazer isso, hoje está tudo à disposição para qualquer um. Antes, você tinha que saber usar um editor de vídeo, agora está tudo muito fácil. O professor conseguir articular isso com os alunos é essencial. Mas ele precisa, primeiro, ser capacitado. Estamos vivendo um período de revolução – são os professores que vêm do passado para a atualidade. Os novos [professores] que virão, já vão ser criados nesse novo formato e daqui a 20 anos a gente não estará mais discutindo isso, porque será um processo natural.
Gestão Educacional: Que dicas você dá para o professor começar a utilizar a tecnologia e as redes sociais?
Martha: A primeira dica é: comece a usar. Tem que pôr a mão na massa, tem que capacitar, porque aí se começa a ter ideias. E a segunda é: não adianta só falar para o aluno “vamos ‘tuitar’, postem no Facebook”. O professor tem que orientar o que tem que ser feito, indicar qual é a atividade. Tem que dar aquele sparkle [brilho], tornar aquela coisa divertida. Se aquilo for colocado de maneira interessante, o aluno só prestará atenção no professor e vai usar essas plataformas para isso. Senão, na hora em que o professor falar: “pode todo mundo entrar no Twitter para fazer tal coisa”, eles vão, na realidade, checar os status deles e conversar uns com os outros. Agora, se o professor focar… há “n” exemplos de professores que já estão fazendo isso, nos quais o desempenho dos alunos tem sido sensacional, a satisfação [do aluno] é maior, [bem como] a do próprio professor, que se torna mais admirado, mais respeitado. A dica é: comece a usar. No começo, todo mundo usa mal qualquer coisa. Se eu for usar qualquer coisa que eu não conheço, eu vou [usar mal]. Depois, você adquire proficiência naquilo e aí você começa a fazer aquilo que gosta, por exemplo, conectar e ajudar os outros.
Gestão Educacional: Como tornar a aula mais atrativa para esse aluno da era digital?
Martha: Tem que usar o digital. E não está só lá [na escola]. Eu não consigo mais escrever um livro sem tecnologia. Às vezes, eu ouço o pessoal falar: professor tem que obrigar o aluno a estar [na sala] naquele momento, a fazer um trabalho obrigatório em sala de aula. Se o professor fizer isso, o aluno vai fazer, mas vai fazer por obrigação, com má vontade, com o coração irado. Se o professor engajar-se para o aluno fazer uma coisa divertida, ele vai lembrar-se dele para o resto da vida, [porque o professor] vai inspirá-lo. Há uma série de vídeos que mostra formas para se tentar fazer coisas que as pessoas não fazem com boa vontade. Um deles* mostra como fazer as pessoas optarem por subir em uma escada normal e não em uma escada rolante. Eu posso fechar a escada rolante, e você vai subir pela outra, xingando. Mas, eles [a produção do vídeo] colocaram, da noite para o dia, na escada normal, um piano. Cada degrau é uma tecla de piano [com som]. No dia seguinte, eles avaliaram quantas pessoas subiam pelo “piano” e quantas pela escada rolante. Aumentou consideravelmente a quantidade de pessoas que subiam pelo “piano”, e subiam e desciam felizes da vida. Ou seja, o professor vai ter que fazer esse “piano”, ele vai ter que fazer essas conexões para que o aluno queira, de boa vontade, estudar aquele conteúdo que é importante para a aula, para aquele momento.
Gestão Educacional: Diante de tudo isso, é necessária também uma readequação pedagógica do currículo?
Martha: Eu acho [que sim], porque hoje o currículo é feito como se o aluno fosse um soldado. Idade “x” a “y” aprende as mesmas coisas, e você tem que estar no mesmo nível de desenvolvimento do outro. E tem criança que, às vezes, é mais lenta no começo e depois ela acelera. Além de que, os interesses são distintos. Não precisa ser todo mundo igual, hoje o mundo é múltiplo. É necessária uma readequação – não digo para todas as idades, nem no currículo inteiro – de algumas coisas que são básicas, essenciais, e que dê abertura para interesses pessoais. [Dessa forma], a escola estaria propiciando uma diversidade social muito maior e as pessoas estariam fazendo coisas em que o coração está batendo forte. Para a gestão, hoje, o grande problema das empresas é que todo mundo pode empreender, não há mais fronteiras para as pessoas tornarem-se empreendedoras, é muito fácil, todo mundo está conectado, a tecnologia barateou. Você não retém mais na empresa as pessoas com talento, porque elas querem empreender fora. Como é que você faz para reter talento? Deixa empreender [na empresa]. Se a escola preparar pessoas que são capacitadas para empreender e que usem o coração, vai funcionar. Senão, não. Como é que você faz para os alunos usarem o coração? É só colocar foco nos interesses que eles têm no dia a dia, e eles fazem com todo amor. É uma reestruturação que eu acho que passa por professores. Não digo a educação em si, de como se engaja o outro, acho que o professor sabe fazer isso. Mas como articular tudo isso, fazer funcionar o que é múltiplo, fragmentado, descentralizado? Esse é um desafio que ainda não tem resposta, o mundo inteiro está estudando isso, e tentando, experimentando, para chegar a soluções que deem resultados melhores.
Gestão Educacional: Como a escola deve usar a tecnologia e as redes sociais de forma institucional?
Martha: Como qualquer empresa. É preciso ter branding [relacionado à gestão de marca], saber o que se quer, saber quem é o seu público-alvo ou os públicos-alvo) – é professor, é pai, é aluno, é no geral –, e tem que ter produtos para todos eles. Pensar na instituição como uma empresa. E todas as empresas estão enfrentando hoje o mesmo desafio, porque as pessoas têm voz, e elas podem criticar como elas podem elogiar. E nas escolas também – tanto os funcionários, quanto os alunos e os professores [têm voz]. É a mesma coisa [que uma empresa]. Tem que ter planejamento de marketing, pessoas que entendam de novas plataformas e saibam atuar nisso, [implantar] educação interna para cada colaborador, seja ele professor, seja ele funcionário de uma empresa, pois ele é porta-voz da empresa. A dica é: tem que fazer a lição de casa e se capacitar. A solução para tudo é a educação. Hoje, não se resolve nada sem educação. É o mesmo processo. E habilitando profissionais na área de marketing, que entendam do cenário digital.

http://www.martha.com.br/a-educacao-na-era-digital-entrevista-de-martha-gabriel-para-gestao-educacional/

cotas

Cota para negros reabre discussão sobre o racismo nas Universidades
O projeto de lei que quer garantir 20% das vagas para negros e pardos em todos as universidades do Brasil vem gerando opiniões opostas em toda a sociedade. Argumentos contra e a favor é que não faltam. De um lado aqueles que historicamente foram escravizados e discriminados e que vêem nesta política uma forma de diminuir as desigualdades sociais entre negros e brancos no país. E de outro, aqueles que se sentem prejudicados por verem as suas chances de passar no vestibular diminuídas, e injustiçados por sentirem que desta forma estarão pagando por políticas mal elaboradas, que não incluem todos de forma igualitária.

O Rio de Janeiro foi o primeiro estado brasileiro a adotar o critério das cotas para negros. As duas universidades estaduais - UERJ, na capital, e UENF, em Campos - reservam 40% de suas vagas para negros e pardos, o que já ocasionou grande polêmica por lá.

Aqui no Pará, o Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará, (Cedenpa) é uma entidade que se mobiliza para que esta idéia dê certo. Criado em 10 de agosto de 1981, o Cedenpa trabalha contra a discriminação racial e tenta abrir espaço para a população negra no estado do Pará. Segundo a professora Zélia Amador de Deus, uma das fundadoras do movimento negro, dados do IBGE e do Ipea ( Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas) apontam que os negros acumulam desvantagens em todos os setores da vida, seja na questão da moradia, da renda, do trabalho ou da educação.Desvantagens estas que têm sua razão na história da escravidão e que são reforçadas pelo racismo.

"A nossa luta é que os negros saiam do patamar de desvantagem e passem a alcançar um patamar de igualdade em relação aos outros grupos que não foram vítimas de discriminação".diz a professora

A idéia de cotas para negros faz parte das chamadas políticas de ação afirmativa, que são políticas que visam ampliar o acesso de minorias a todos o setores sociais. E segundo Zélia Amador de Deus, tais políticas devem ter caráter transitório. "Elas têm que ser políticas de ação transitória, assim como eu acho que as cotas devem ser transitórias. Na medida em que eu tiver um grande percentual de negros na universidade, eu não vou mais precisar da política de cotas, a proposta da UNB foi aprovada para dez anos, por exemplo. A cota tem esse papel de acelerar o papel de entrada do negro na universidade, de criar uma classe média negra no Brasil mais consistente",- afirma Zélia.

Mas muitos são os argumentos contrários a implantação do sistema de cotas nas universidades, como a questão da meritocracia, que é a obtenção de algo por merecimento pessoal; a inconstitucionalidade de estabelecer qualquer tipo de discriminação positiva que fere o princípio da igualdade; a impossibilidade de distinguir quem é branco e quem é negro no Brasil, devido à miscigenação de raças; e o fato de que essa medida pode contrariar as políticas de caráter universalistas.

Segundo Zélia Amador, as políticas de cunho universalista não conseguem diminuir as desigualdades e completa: "As pesquisas do Ipea, apontam que no Brasil existem 22 milhões de pobres, dos quais 60% são constituídos por negros. Então a pobreza tem cor, a miséria tem cor no país, como é que eu posso fugir dessa questão racial, se tem dados me demonstrando que tem cor a miséria".?
Zélia também coloca o fato de os negros serem excluídos do mercado de trabalho: "quem é que está na direção das empresas? São os negros? Quem é que está no parlamento, quem é que está ocupando o papel de mando no país? São os negros? Não! Mas eles são a maioria pobre no país."

O pró-reitor de Ensino e Graduação da UFPA, Roberto Ferraz, diz que a universidade ainda não tem uma posição sobre a questão de cotas para negros. "A nossa função no momento está sendo de provocar o debate. Os argumentos são bem interessantes, tanto a favor quanto contra, então o que agente pretende é colocar internamente na universidade esta discussão".

O pró-reitor disse ainda que já esteve em reunião com o movimento negro e que algumas metas. ficaram de ser traçadas "Ficou decidido na reunião que na próxima matrícula nós íremos tentar fazer uma pesquisa no sentido de identificar a quantidade de alunos negros que nós temos na universidade hoje. Faríamos também no próximo semestre letivo, lá pelo mês de outubro ou novembro, um seminário aonde viriam pessoas de fora para discutir mais abertamente este tema, chamando a comunidade universitária para discutir o assunto".

Um outro fator que condena as políticas de cotas é o acirramento das relações inter-raciais, ou seja, o aumento da discriminação entre brancos e negros. E ainda, qual será o critério para classificar pessoas negras e pardas? Zélia Amador de Deus esclarece que: "Como tivemos muita miscigenação, a gente acaba trabalhando com convenções, negros são aqueles que tem fenótipo de negro, porque aqui no Brasil se trabalha com a questão do fenótipo, e são esses que tem maiores dificuldades".

Enquete

Alunos da rede pública e particular de ensino, cursando o terceiro ano do ensino médio, deram a sua opinião sobre a política de cotas para negros.

"Estão querendo passar para o nível superior um problema que é de escala inferior, que seria um problema de formação básica. Tem de se investir no melhoramento do setor de base da escola". - Orlando Mordallo, 18 anos, aluno do colégio Nazaré.

"Parece que os negros querem demonstrar incapacidade. Eu acho que todo mundo tem a mesma capacidade". - Alberto David Barbosa, 20 anos, aluno do colégio Augusto Meira.

"Eu acho que cotas deveriam ser destinadas para pessoas de baixos recursos e não para negros". - Liana Leão, 17 anos, aluna do Colégio Nazaré.

"Para mim seria bom, porque os mesmos direitos que são para os brancos deveriam ser para os negros. E na parte de emprego eles dão mais preferência para um branco que para um negro. É muito difícil para um negro chegar no segundo grau, para o branco é mais fácil". - Andréia de Nazaré, 22 anos, aluna do colégio Augusto Meira. 
 
http://www.jornalbeiradorio.ufpa.br/novo/index.php/2003/88-edicao-12/847-cota-para-negros-reabre-discussao-sobre-o-racismo-nas-universidades

Discussão – Educação inclusiva ou escola especial – o que é melhor para estudantes com deficiência?

Qual família não sonha com o melhor para seus filhos?
As famílias querem que seus filhos aprendam, trabalhem, tenham autonomia, sejam felizes e respeitados pela sociedade como cidadãos.
Esse desejo não muda para os filhos que têm deficiência.
Mas quais são os medos dessas famílias?
Elas temem que seus filhos sejam esquecidos num canto da sala nas escolas regulares e não aprendam, sejam maltratados e sofram discriminação.
É isso que leva muitos familiares resistirem a matricular seus filhos em escolas regulares, porque acham que estão fazendo o melhor para eles ao tentar protegê-los no ambiente que consideram ser seguro e acolhedor das escolas especiais. Também acreditam que na escola especial seus filhos vão aprender mais.
As escolas especiais existem no Brasil desde os anos 1920 e foram criadas porque as pessoas com deficiência não tinham onde estudar. Cumpriram um papel fundamental e ainda têm muito a contribuir.
Ver Histórico da Educação Inclusiva
Mas será que esta continua a ser a melhor alternativa?
Para avaliar a qualidade do ensino nas escolas especiais, precisaríamos de respostas a algumas perguntas.
- quantas pessoas das escolas especiais completaram a educação fundamental?
- quantas ingressaram no ensino médio? no ensino profissional e tecnológico?
- quantas foram para o ensino superior a partir da escola especial?
- quantas estão no mercado de trabalho?
- por que os empresários afirmam que não existem pessoas com deficiência com escolaridade suficiente e as escolas especiais não contestam?
- qual a formação dos professores das escolas especiais? recebem capacitação?
- as escolas especiais são fiscalizadas? por quem? como? quando?
E quanto à qualidade de vida, o que fazem e com quem se relacionam os frequentadores das escolas especiais? Qual seu nível de independência?
Gostaríamos de ampliar o debate a respeito da educação especial para avaliar até que ponto não é hora das instituições filantrópicas se abrirem para estas e outras questões na tentativa de caminhar para uma sociedade que inclua cada vez mais as pessoas com deficiência em todos os espaços, um direito constitucional.

http://www.inclusive.org.br/?p=25466

Tribunal de Justiça manda que 66% dos professores voltem ao trabalho

O TJ-MS (Tribunal de Justiça de MS) aceitou recurso da prefeitura de Campo Grande e determinou, nesta quarta-feira (27), a volta ao trabalho da maioria dos professores em greve na Reme (Rede Municipal de Ensino). O desembargador Carlos Eduardo Contar determinou que 66% dos grevistas atendam a
A decisão atinge a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), que está a partir de amanhã, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. O sindicato ainda não sabia da decisão e vai recorrer para garantir o direito a greve e acima de tudo pela pressão a administração municipal.
O desembargador determinou a ACP, que puxa o movimento, que garanta pelo menos 66% dos professores em greve, que voltem ao trabalho imediatamente, ou seja a partir do primeiro período desta quinta-feira (28). Contar acatou o pedido de liminar na ação ordinária impetrada pelo município com pedido de declaração de ilegalidade da greve iniciada pelo magistério na última segunda-feira (25).
O magistrado até reconheceu o direito de greve da categoria, mas alegou que sua decisão é para que não ocorra risco de dano aos milhares de alunos do sistema público de ensino. “Os estudantes é que sofrerão as consequências do movimento paredista, com evidente e irrecuperável perda do ano escolar, com prejuízo no aprendizado e atraso por toda a vida, caso a paralisação seja total- ou precariamente mantido pelo número ínfimo de professores em atividade - e com prazo indeterminado”, declarou Contar em sua decisão.
Contar registrou ainda o que define a Constituição Nacional. “Não se pode desmerecer a imperiosa necessidade de manutenção dos serviços essenciais ao cidadão, dentre os quais se apresenta o direito à Educação, que segue a ordem natural após o direito a vida a saúde”, disse.

Como elaborar um Projeto Pedagógico



1. Como fazer um projeto? Tema do Projeto – a questão apresentada pelo educador, pode não ser um problema para o aluno, por isso podemos permitir que os alunos definam os temas, que formulem problemas e coloquem o pensamento em funcionamento pela necessidade de entendê-lo melhor e alcançar soluções.
• Trabalho em grupo – é enriquecedor, pois cada um poderá contribuir de maneira criativa para realização de um trabalho coletivo (uma rede), de acordo com seu interesse, trocando idéias, discussões, ou melhor um processo de construção de cooperação.
2. Como fazer um projeto? Tema do Projeto definido por: alunos professores comunidade. Explorar uma questão; Definir os problemas; Soluções.
3. Como fazer um projeto? trabalhar em grupos enriquece o trabalho; Contribuição criativa; Troca de idéias e discussões.
4. Projeto: Nome/Título
• Justificativa (por que?)
• Objetivos (necessidades a alcançar)
• Atividades (o que fazer?)
• Estratégias (como fazer?)
• Acompanhamento (direcionamento)
• Avaliação (estímulo).
5. Como fazer um projeto? Acompanhamento do Projeto
• Avaliação do processo de desenvolvimento do aluno durante a realização do projeto.
• Perguntar.
• Contra-argumentar
• Orientar sem fornecer soluções.
6. Uso de mídias e tecnologia
•internet, jornais, rádio, tv, máquina fotográfica, filmadora etc.
•Pastas e sub-pastas; grupos; apresentação; outras ferramentas(power point,word, paint, porta USB, etc.)
7. Outras atividades paralelas:
• Show de talentos
• Exposição de desenhos
•Exposição de fotos
•Desfile de modas
•Painel de poesia
•Jogral
•Leitura de textos (Art. da Constituição Federal, Passagens históricas, etc.)
•Teatro.
DICAS:
- Estar sempre interagindo com os alunos;
- Dinamizar ao máximo as atividades;
- Avaliar cada tarefa, sem deixar que as atividades se acumulem muito;
- Incentivar a participação dos professores e dos alunos em todas as fases do projeto;
- Ler sempre sobre o assunto;
- Explicar detalhadamente cada atividade;
- Se colocar sempre a disposição para eventuais dúvidas;
- Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do projeto.
http://www.pedagogia.com.br/projetos/como.php

Poesia – Projeto


Leitura e escrita, memórias e significados. 
A escola tem como tarefa construir leitores e escritores competentes. Nesse sentido, o que de fato ressignifica o ato rotineiro de ler e escrever em nosso fazer pedagógico?

Indagações sobre o meu percurso de aluna:

*O que é que sempre me assustou?
*Quais eram meus receios?
*Como aprendi a ler e a escrever?
*Quem me ensinou?
*O que foi tolerado nesse processo?

Três imagens marcantes ligadas à escrita:
*O armário branco de madeira do banheiro da casa de meus pais rabiscado, por mim, de caneta azul, para dizer que eu tinha uma escova de dente nova.
* Uma parede da sala rabiscada com giz amarelo, para expressar que entendia o mundo letrado, no local em que meu pai lia diariamente o seu jornal.
*O primeiro dia de aula: caderno com linhas, abelha carimbada pela professora e muitas vogais “a” para repetir ao longo daquela página infinita.

A escola foi criada para colocar o sujeito no mundo da civilização que é o mundo do dever, da falta (enquanto não saber), da ordem e das regras sociais. O convívio com o outro é que nos faz encarar o limite cotidiano, é com esses outros que vou aprendendo e ao mesmo tempo vou me mostrando e me constituindo.

A Leitura e a escrita na sala de aula:

*Refletir sobre a rotina de sala de aula -Ressignificando o Ritual-Madalena Freire
*Pauta organizada pela professora e socializada com o grupo.
*A chamada deixa de ser um ato mecânico e burocrático e passa a ser encarada como o primeiro vínculo do dia com cada criança.

Leitura e apresentação oral:

“O Pensamento Vivo do Menino Maluquinho”.
Ziraldo, em pequenas frases, instiga tanto o pensamento reflexivo quanto o riso.
“Dicionário do Castelo Rá-Tim-Bum”.

Projeto de Trabalho
“A Poesia Entrou Em Nossas Vidas”

Movimento inicial: visitei as livrarias para conhecer os lançamentos e reconhecer outros livros de literatura. Através da leitura de cada obra selecionei aquelas que nos acompanhariam durante o ano letivo. Em sala de aula contagiei os alunos com minha propaganda e leitura oral. Solicitei que cada aluno adquirisse um exemplar para que fizéssemos um troca-troca semanal.

O homem constrói casas porque está vivo, mas escreve livros porque é mortal. Vive em sociedade porque é gregário, mas lê porque se sente só. A leitura constitui para ele uma companhia que não ocupa lugar de nenhuma outra, mas que nenhuma outra poderia substituir. Não lhe oferece nenhuma explicação definitiva acerca de seu destino, mas tece uma apertada rede de conivências entre a vida e ele. Ínfimas e secretas conivências que falam da paradoxal alegria de viver, mesmo quando referem o trágico absurdo da vida. Por isso as razões que temos para ler são tão estranhas como as que temos para viver. E ninguém nos pede contas dessa intimidade. (PENNAC, 1997, p.166).

Nas visitas a biblioteca do colégio os alunos escolhiam aos livros e selecionavam uma poesia para memorizar e apresentar aos colegas em sala de aula.

O texto selecionado foi copiado, em uma folha de estêncil para que todos tivessem acesso ao texto do colega. Essa cópia é, para o aluno, carregada de sentido.

“Foi superlegal escrever no estêncil porque foi minha primeira vez. Foi difícil. Se errasse não podia apagar o erro”. (Bruno André Blume, 8 anos).

“Achei legal usar estêncil porque a gente escreve de um lado e sai do outro”. (Juliano Ramos Dias, 9 anos).

“Na hora que comecei a copiar a poesia de Cecília Meireles, no estêncil, eu senti um pouco de medo, pensei que ia errar alguma palavra da poesia”. (Michelle Estevam Vilpert, 8 anos).

“Achei legal o estêncil porque a palavra entrava de um lado e saía do outro”. (Francielle Pereira, 8 anos).

Critérios para a organização da coletânea de poesias em um livro: 
1º Quais as partes de um livro?
2º Quais as informações de cada parte?
3º Que critérios vamos utilizar para organizar o miolo do livro?
4º A partir de que página iniciaremos a numeração?
5º Como faremos o sumário e a apresentação?
6º Que título terá o nosso livro?

Depois do livro montado passamos a conhecer a vida dos autores.
Os comentários a seguir mostram que as crianças têm prazer em conhecer esse outro que lhes fala, que é uma pessoa e que tem uma história, lidando deste modo, com o conhecimento de forma contextualizada.
“Foi muito bom pesquisar sobre a vida do autor, porque eu nunca soube nada sobre a vida de um autor”. (André Augusto Zanini Worm, 8 anos) .
“Gosto de pesquisar e adorei saber sobre a vida do autor”. (Bruno André Blume, 8 anos).

http://pesquisasparasaladeaula.blogspot.com.br/2014/05/pesquisas-e-elaboracao-de-conteudos_6391.html

domingo, 31 de maio de 2015

mensagem

"Antes de mais nada é preciso a gente se amar. Mesmo nos dias em que tudo está fora do lugar. Mesmo com toda a dor que cada um carrega. Mesmo com as grandes, médias e pequenas imperfeições. Mesmo que seja difícil. 
Mesmo que ninguém mais nos ame."

— Clarissa Corrêa

Como Fazer um Vulcão de Argila

Método 1 de 2: Fazendo a argila

1.Despeje 1 xícara de água morna em uma tigela grande.
2. Adicione corante alimentício à água. Seis gotas de vermelho e 1 ou 2 gotas de verde deverão fazer marrom.
3.Coloque 2 colheres de sopa de óleo de canola. Misture-o com a água e o corante o quanto puder.
4.Despeje 4 xícaras de farinha em uma tigela grande. Use farinha de trigo comum.
5. Misture uma xícara e meia de sal na farinha.
6.Misture a farinha na água com corante e óleo. Depois, amasse até que uma massa se forme.
7.Deixe secar ao fazer um vulcão. Molde o vulcão primeiro e depois deixe a massa descansar. Como isso é tecnicamente massa de modelar (e não argila), é preciso deixá-la descansar por cerca de 24 h para endurecer antes de terminar o projeto.
Método 2 de 2: Formando o vulcão

1.Crie uma superfície protetora. Coloque uma folha de papel-manteiga, uma camada grossa de jornal ou use uma caixa ou bandeja que você possa forrar com papel-alumínio.
2.Pegue o recipiente da lava. Este será o centro do seu vulcão. Você pode usar latas de refrigerante, frascos, garrafas plásticas e outros.
3.Molde a argila. Começando do fundo e indo para cima, coloque a argila ao redor do vulcão para fazer o exterior dele. Tente torná-lo irregular e desigual, já que os vulcões raramente se parecem com cones perfeitos!
4.Deixe secar. Você não quer que a argila toda derreta e faça uma bagunça ainda maior!
5.Prepare um pouco de vinagre. Adicione corante alimentício vermelho a ele. Misture uma colher de sopa de detergente para dar um efeito final extra borbulhante!
6.Coloque a mistura de vinagre no recipiente. Usar um funil pode facilitar.
7.Adicione bicarbonato de sódio. Pegue um quadrado de papel higiênico e encha-o com o bicarbonato. Dobre-o em um saquinho e feche-o com um elástico ou prendedor de saco de pão.
8.Coloque o saquinho no vulcão.
9.Fuja! O papel higiênico se dissolverá, expondo o bicarbonato de sódio para o vinagre. Isso fará com que o vulcão entre em erupção!

feira de ciência ovo na garrafa

daremos algumas ideias para fazer na feira de ciência.

Experiência - Colocar o ovo na garrafa, sem o partir

     

erás capaz de introduzir um ovo num frasco, se esta tiver uma abertura ligeiramente mais pequena do que o diâmetro do ovo, sem o esmagar?
Vamos ensinar-te como fazer isso.

Reagentes e material necessário

  • Um ovo cozido descascado
  • Uma frasco de gargalo pequeno, como por exemplo um frasco de Ketchup, um biberão ou um jarro. No laboratório usa um erlenmeyer (ou matraz).
  • Algodão
  • Fósforo
  • Pinça metálica
  • Álcool

Procedimento experimental

  • Colocar uma pequena bola de algodão em chamas dentro do frasco, com a ajuda de uma pinça.
  • CUIDADO para não te queimares !!! Se for necessário pede a ajuda de um adulto para realizar esta experiência.
  • Seguidamente, colocar no rebordo do frasco (sobre o gargalo) o ovo cozido descascado.
  • Esperar que o ovo entre no recipiente.
O que observas ?

Mesmo sendo o ovo ligeiramente mais largo do que a abertura do frasco, o ovo é introduzido sem se esmagar.

Explicação

   O algodão em chama consome o oxigénio dentro do frasco. Assim, a pressão do ar no frasco diminui, fazendo com que a pressão no exterior empurre o ovo para dentro.

http://www.explicatorium.com/LAB-Vamos-engarrafar-ovos.php