Leitura e escrita, memórias e
significados.
A escola tem como tarefa construir leitores e escritores competentes. Nesse sentido, o que de fato ressignifica o ato rotineiro de ler e escrever em nosso fazer pedagógico?
A escola tem como tarefa construir leitores e escritores competentes. Nesse sentido, o que de fato ressignifica o ato rotineiro de ler e escrever em nosso fazer pedagógico?
Indagações sobre o
meu percurso de aluna:
*O que é que sempre me assustou?
*Quais eram meus receios?
*Como aprendi a ler e a escrever?
*Quem me ensinou?
*O que foi tolerado nesse processo?
*Quais eram meus receios?
*Como aprendi a ler e a escrever?
*Quem me ensinou?
*O que foi tolerado nesse processo?
Três imagens marcantes ligadas à
escrita:
*O armário branco de madeira do banheiro da casa de meus pais rabiscado, por mim, de caneta azul, para dizer que eu tinha uma escova de dente nova.
* Uma parede da sala rabiscada com giz amarelo, para expressar que entendia o mundo letrado, no local em que meu pai lia diariamente o seu jornal.
*O primeiro dia de aula: caderno com linhas, abelha carimbada pela professora e muitas vogais “a” para repetir ao longo daquela página infinita.
*O armário branco de madeira do banheiro da casa de meus pais rabiscado, por mim, de caneta azul, para dizer que eu tinha uma escova de dente nova.
* Uma parede da sala rabiscada com giz amarelo, para expressar que entendia o mundo letrado, no local em que meu pai lia diariamente o seu jornal.
*O primeiro dia de aula: caderno com linhas, abelha carimbada pela professora e muitas vogais “a” para repetir ao longo daquela página infinita.
A escola foi
criada para colocar o sujeito no mundo da civilização que é o mundo do dever,
da falta (enquanto não saber), da ordem e das regras sociais. O convívio com o
outro é que nos faz encarar o limite cotidiano, é com esses outros que vou
aprendendo e ao mesmo tempo vou me mostrando e me constituindo.
A Leitura e a
escrita na sala de aula:
*Refletir sobre a
rotina de sala de aula -Ressignificando o Ritual-Madalena Freire
*Pauta organizada pela professora e socializada com o grupo.
*A chamada deixa de ser um ato mecânico e burocrático e passa a ser encarada como o primeiro vínculo do dia com cada criança.
*Pauta organizada pela professora e socializada com o grupo.
*A chamada deixa de ser um ato mecânico e burocrático e passa a ser encarada como o primeiro vínculo do dia com cada criança.
Leitura e
apresentação oral:
“O Pensamento Vivo do Menino Maluquinho”.
Ziraldo, em pequenas frases, instiga tanto o pensamento reflexivo quanto o riso.
“Dicionário do Castelo Rá-Tim-Bum”.
Ziraldo, em pequenas frases, instiga tanto o pensamento reflexivo quanto o riso.
“Dicionário do Castelo Rá-Tim-Bum”.
Projeto de Trabalho
“A Poesia Entrou Em Nossas Vidas”
“A Poesia Entrou Em Nossas Vidas”
Movimento inicial: visitei as
livrarias para conhecer os lançamentos e reconhecer outros livros de
literatura. Através da leitura de cada obra selecionei aquelas que nos
acompanhariam durante o ano letivo. Em sala de aula contagiei os alunos com
minha propaganda e leitura oral. Solicitei que cada aluno adquirisse um
exemplar para que fizéssemos um troca-troca semanal.
O homem constrói
casas porque está vivo, mas escreve livros porque é mortal. Vive em sociedade
porque é gregário, mas lê porque se sente só. A leitura constitui para ele uma
companhia que não ocupa lugar de nenhuma outra, mas que nenhuma outra poderia
substituir. Não lhe oferece nenhuma explicação definitiva acerca de seu destino,
mas tece uma apertada rede de conivências entre a vida e ele. Ínfimas e
secretas conivências que falam da paradoxal alegria de viver, mesmo quando
referem o trágico absurdo da vida. Por isso as razões que temos para ler são
tão estranhas como as que temos para viver. E ninguém nos pede contas dessa
intimidade. (PENNAC, 1997, p.166).
Nas visitas a
biblioteca do colégio os alunos escolhiam aos livros e selecionavam uma poesia
para memorizar e apresentar aos colegas em sala de aula.
O texto
selecionado foi copiado, em uma folha de estêncil para que todos tivessem
acesso ao texto do colega. Essa cópia é, para o aluno, carregada de sentido.
“Foi superlegal
escrever no estêncil porque foi minha primeira vez. Foi difícil. Se errasse não
podia apagar o erro”. (Bruno André Blume, 8 anos).
“Achei legal usar
estêncil porque a gente escreve de um lado e sai do outro”. (Juliano Ramos
Dias, 9 anos).
“Na hora que
comecei a copiar a poesia de Cecília Meireles, no estêncil, eu senti um pouco
de medo, pensei que ia errar alguma palavra da poesia”. (Michelle Estevam
Vilpert, 8 anos).
“Achei legal o
estêncil porque a palavra entrava de um lado e saía do outro”. (Francielle
Pereira, 8 anos).
Critérios para a organização da
coletânea de poesias em um livro:
1º Quais as partes de um livro?
2º Quais as informações de cada parte?
3º Que critérios vamos utilizar para organizar o miolo do livro?
4º A partir de que página iniciaremos a numeração?
5º Como faremos o sumário e a apresentação?
6º Que título terá o nosso livro?
1º Quais as partes de um livro?
2º Quais as informações de cada parte?
3º Que critérios vamos utilizar para organizar o miolo do livro?
4º A partir de que página iniciaremos a numeração?
5º Como faremos o sumário e a apresentação?
6º Que título terá o nosso livro?
Depois do livro
montado passamos a conhecer a vida dos autores.
Os comentários a
seguir mostram que as crianças têm prazer em conhecer esse outro que lhes fala,
que é uma pessoa e que tem uma história, lidando deste modo, com o conhecimento
de forma contextualizada.“Foi muito bom pesquisar sobre a vida do autor, porque eu nunca soube nada sobre a vida de um autor”. (André Augusto Zanini Worm, 8 anos) .
“Gosto de pesquisar e adorei saber sobre a vida do autor”. (Bruno André Blume, 8 anos).
http://pesquisasparasaladeaula.blogspot.com.br/2014/05/pesquisas-e-elaboracao-de-conteudos_6391.html
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