segunda-feira, 1 de junho de 2015

Discussão – Educação inclusiva ou escola especial – o que é melhor para estudantes com deficiência?

Qual família não sonha com o melhor para seus filhos?
As famílias querem que seus filhos aprendam, trabalhem, tenham autonomia, sejam felizes e respeitados pela sociedade como cidadãos.
Esse desejo não muda para os filhos que têm deficiência.
Mas quais são os medos dessas famílias?
Elas temem que seus filhos sejam esquecidos num canto da sala nas escolas regulares e não aprendam, sejam maltratados e sofram discriminação.
É isso que leva muitos familiares resistirem a matricular seus filhos em escolas regulares, porque acham que estão fazendo o melhor para eles ao tentar protegê-los no ambiente que consideram ser seguro e acolhedor das escolas especiais. Também acreditam que na escola especial seus filhos vão aprender mais.
As escolas especiais existem no Brasil desde os anos 1920 e foram criadas porque as pessoas com deficiência não tinham onde estudar. Cumpriram um papel fundamental e ainda têm muito a contribuir.
Ver Histórico da Educação Inclusiva
Mas será que esta continua a ser a melhor alternativa?
Para avaliar a qualidade do ensino nas escolas especiais, precisaríamos de respostas a algumas perguntas.
- quantas pessoas das escolas especiais completaram a educação fundamental?
- quantas ingressaram no ensino médio? no ensino profissional e tecnológico?
- quantas foram para o ensino superior a partir da escola especial?
- quantas estão no mercado de trabalho?
- por que os empresários afirmam que não existem pessoas com deficiência com escolaridade suficiente e as escolas especiais não contestam?
- qual a formação dos professores das escolas especiais? recebem capacitação?
- as escolas especiais são fiscalizadas? por quem? como? quando?
E quanto à qualidade de vida, o que fazem e com quem se relacionam os frequentadores das escolas especiais? Qual seu nível de independência?
Gostaríamos de ampliar o debate a respeito da educação especial para avaliar até que ponto não é hora das instituições filantrópicas se abrirem para estas e outras questões na tentativa de caminhar para uma sociedade que inclua cada vez mais as pessoas com deficiência em todos os espaços, um direito constitucional.

http://www.inclusive.org.br/?p=25466

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