segunda-feira, 1 de junho de 2015

COMO ESTRELAS NA TERRA, TODA CRIANÇA É ESPECIAL (DISLEXIA)




COMO ESTRELAS NA TERRA, TODA CRIANÇA É ESPECIAL (DISLEXIA)

A obra cinematográfica produzida por Aamir Kham, elucida a história de Ishan um menino menor de 10 anos de idade. Deslexo e cheio de alegria, sonhador e talentoso na pintura. Mora na índia com os pais e o irmão mais velho que sempre se desempenha bem nas atividades escolares.
De família economicamente favorável, Ishaon, frequenta boas escolas, mas não se desenvolve na leitura e escrita por isso fica fadada ao fracasso escolar. Nem a família ou a escola percebe ou talvez desconheça que o problema do garoto é uma necessidade especial, nisso repetente por 3 anos no terceiro período colegial. Como a burocracia da escola é rigorosa, impede sua permanência na instituição.  O pai, preocupado em prepará-lo para o mundo competitivo, coloca-o no internato no meio do ano letivo, tornando complicada a vida de Ishaon, pois não consegue se socializar com a turma, nem atender as expectativas da escola que aplica uma metodologia rigorosa com o lema ordem, disciplina e trabalho, por isso os professores punem com castigam e o ridiculariza em público, consequentemente, o menino fica depressivo. A partir de então, Ishaon ignora as ligações da família, perde a alegria de viver, se distanciando do único colega e de todos.
Com a saída do rude professor de arte, o clima na aula de arte recebe o método construtivista, com a chegada do substituto, o professor Nikumb, visto que traz experiências com crianças portadoras de necessidade especiais. Logo, Nikumb percebe que há um problema em Ishaon. Ao investigar a trajetória escolar e familiar descobre que o garoto tem dislexia, o qual revela para a família, mas o pai não consegue compreender. Sensibilizado, levantou em autoestima do menino apresentou artistas que se destacaram na ciência e na arte mesmo com problemas para aprender. Nikumlo cria situações de aprendizagem que revela o talento e a capacidade para superar a dificuldade. O ápice foi o concurso de pintura, momento em que toda comunidade escolar e extraescolar reconhecida a maior aptidão do Ishaon, o pupilo se rendeu ao mestre e deu um salto significativo na sua recuperação.

Crítica
Este filme explana situações semelhantes percebidas tanto no seio de famílias com nas escolas da nossa sociedade. Os pais, na correria diária não têm tempo para atender as necessidades do/a filho/a e passa para a escola a responsabilidade de formar o cidadão preparando-o competitivamente para o mercado capitalista, ignorando ainda, caso exista, as necessidades especiais. Na maioria das vezes, a escola tem uma proposta de ensino desvinculada com os casos especiais de aprendizagem, ou muitas vezes, a proposta até sinaliza para isto, mas na prática, essa minoria de alunos com necessidades especiais fica camuflada e sufocada em meio à maioria “normal”. Mas, necessário se faz, que os professores atuem com atitude como a do professor Nikumb. Qualificado no conhecimento, no método, na avaliação e na sensibilidade de resgatar vidas. Oportunizando, portanto, o aprender a conhecer e aprender a fazer[1].
 
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